Manutenção De Pcs dicas

Por que o computador às vezes reinicia sozinho?

 Os erros são muitos e as soluções nem sempre são fáceis, mas identificar o problema pode ser uma tarefa mais fácil se você seguir nossas dicas com atenção.
 Não importa se você utiliza o Linux, o Windows ou o Mac OS. Todos os sistemas operacionais estão sujeitos a erros. Assim também ocorre com os componentes de hardware, os quais podem apresentar defeitos ou mau funcionamento da noite para o dia.
Acontece que nem sempre um problema gera a queima do componente, assim como nem todas as falhas vão danificar o sistema. Geralmente os computadores vêm configurados para tentar reparar um dano — e evitar outros — através de uma reinicialização.
E é neste quadro que você se encaixa, afinal, é bem provável que você já tenha sido uma vítima dos “resets” aleatórios que não aparentam ter causas justificadas. Para quem já está angustiado com esses problemas de reinicializações infinitas, vamos explicar as principais causas e ajudar com algumas soluções.
As reinicializações podem acontecer a qualquer momento, todavia, analisando o momento em que o PC reinicia, é possível filtrar as possíveis causas do problema. Sendo assim, separamos nosso artigo em três diferentes situações, as quais você acompanha logo abaixo junto com as possíveis soluções.
Importante: neste artigo abordamos dicas para o Windows e hardware em geral.

Durante a inicialização do sistema ou do PC

Em teoria, o pior problema que pode acontecer no seu computador é a reinicialização automática antes do carregamento do sistema operacional — não cogitamos aqui a possibilidade de ele nem sequer ligar, pois isto seria bem mais complexo de solucionar.

Problemas de hardware

Caso você esteja passando por este tipo de situação, deve analisar se você realizou a instalação de algum componente recentemente. Ao adicionar um novo item de hardware, é importante verificar se ele está devidamente encaixado (algumas placas-mãe possuem travas, as quais devem trocar de posição quando a placa é instalada).
Instalando novos módulos de memória
Além disso, você precisa averiguar se a placa-mãe está limpa, pois se houver poeira no slot, o novo item de hardware pode não ter total contato com a placa. Também é importante verificar se o novo componente não necessita de energia extra, porque se for o caso, ele pode exigir energia excessiva da placa-mãe, a qual vai mostrar que há um problema através da reinicialização automática.
Para quem não instalou novas placas no PC, é preciso partir para testes mais rigorosos com os componentes que já estavam presentes no computador. Normalmente, os problemas são mais comuns no disco rígido ou na memória. Portanto, verifique se a BIOS do seu computador está detectando corretamente o HD e a quantidade de memória instalada.
Detalhe: se o seu computador reiniciou e repentinamente começou a apitar, pode significar que a memória RAM está com problema. Confira no manual da sua placa-mãe se o som emitido é referente a este problema ou outro defeito.
Caso seu disco não tenha sido detectado ou se a quantidade de memória estiver errada, abra o gabinete e verifique se os cabos do disco estão devidamente conectados e se os módulos de memória estão bem encaixados. Depois de analisar a conexão do cabo do HD, tente utilizar outro cabo, para verificar se não é este o problema. No caso dos módulos de memória, pode ser interessante tentar trocá-las de slot.
Analisando o funcionamento do HD
Atenção: após testar a memória em outro slot e verificar que o erro persistiu, retorne os módulos para os slots iniciais, pois se sua placa suporta configurações dual ou triple channel, é melhor que a memória esteja instalada nos slots corretos para você obter o mais alto desempenho.
Nota: você ainda pode testar seu HD em outro PC, para verificar se ele está sendo detectado e operando normalmente. Havendo esta possibilidade, aproveite para tentar iniciar o Windows. Caso ele carregue normalmente, significa que o sistema pode estar em conflito com algum componente de hardware. Não é recomendado testar a memória RAM em outra máquina, pois, se ela estiver danificada, pode estragar o computador.

Um teste de memória seguro

Algumas fabricantes, como a HP, enviam softwares de diagnósticos para serem utilizados sem a necessidade de um sistema operacional. Estes aplicativos podem ser acessados logo na primeira tela que aparece ao ligar o PC e geralmente são acessíveis com uma tecla-chave, que pode ser “Esc”, “F10” ou uma das outras teclas funções. Se a sua máquina contar com um programa do gênero, execute-o e aguarde para saber se não existem problemas críticos.
Os usuários que montaram o próprio computador ou compraram em alguma loja de informática também podem executar testes de diagnóstico para a memória. Evidentemente, como o Windows não está inicializando, você pode aproveitar o famoso Ubuntu para efetuar esta análise. Veja como:
  1. Baixe a versão mais recente do Ubuntu e grave-a num DVD;
  2. Configure a BIOS para seu computador inicializar a partir da unidade ótica;
  3. Na tela de opções do Ubuntu você deve selecionar “Teste de Memória” ou “Memory Test”;
  4. Testar memória
  5. Siga as instruções e aguarde até que o teste seja concluído;
  6. Caso algum erro seja apresentado, significa que um dos módulos de memória pode ter um defeito físico ou interno. Neste caso aconselha-se a substituição do componente.
Nota: o disco do Windows Vista e do Windows 7 também possuem ferramentas para diagnosticar a memória RAM. Para acessar este aplicativo basta inserir o CD e escolher o item "Reparar o sistema".
Diagnóstico de memória do Windows

Problemas do sistema

As soluções na parte de hardware não deram certo? Então pode ser que o problema seja no seu Windows. Para começar a analisar os problemas, você deverá averiguar se existe a possibilidade de inicializar através do modo de segurança. O procedimento é simples:
  1. Após ligar o computador, fique atento quando a tela de introdução (que geralmente exibe uma logo ou informações sobre o PC) sumir. Logo após, pressione a tecla “F8”;
  2. Algumas opções devem aparecer na tela. Selecione o item “Iniciar o Modo de Segurança com Rede” para carregar o Windows com a menor quantidade de recursos possível;
  3. Caso o Windows inicialize, você deverá seguir os passos indicados no número 6, do contrário, continue realizando os itens a seguir;
  4. Como o Windows não carregou no “Modo de Segurança”, você deve tentar o item “Últimas Configurações Válidas” e “Modo de Depuração”;
  5. Se o Windows iniciou corretamente, siga as instruções abaixo, do contrário, pule para o tópico “Problemas de formatação”;

    Após executar o Windows no “Modo de Segurança”, tente reiniciar o computador para averiguar se o problema foi corrigido. Caso não tenha sido, acesse novamente o “Modo de Segurança” e execute os seguintes passos:
  6. Clique com o botão direito sobre o ícone “Computador” e escolha “Propriedades”;
  7. No lado esquerdo da janela aberta há o item “Configurações Avançadas do Sistema”. Clique nele para abrir a janela com as “Propriedades do Sistema”;
  8.  Certifique-se de estar na aba “Avançado” e então clique no botão “Configurações...” na seção “Inicialização e Recuperação”;
  9. Desmarque a caixa “Reiniciar Automaticamente”.
Isto deve solucionar o problema de reinicialização, entretanto não significa que seu computador vai funcionar normalmente. Pode ser que o Windows agora apresente uma tela de erro com um código alfanumérico. Se isto acontecer, você pode aproveitar o erro fornecido pelo sistema para pesquisar qual problema está impedindo a inicialização do sistema.
Vale salientar que os passos acima não garantem que seu computador esteja livre de reinicializações aleatórias. Pode acontecer de que a própria BIOS esteja ativando o reset, de modo que você terá de pesquisar se outros usuários já tiveram problema semelhante com a placa-mãe em questão.

Problemas de formatação

Se você chegou a esta etapa, significa que o problema de reinicialização no seu computador está relacionado a alguma partição do disco rígido. Note que você eliminou boa parte dos erros ligados diretamente à parte de hardware e também tentou, de muitas maneiras, carregar o sistema operacional com modos alternativos.
Como nada solucionou, conclui-se que o erro do seu computador está ligado a algum problema de formatação ou de falta de arquivos críticos para a inicialização do Windows. Para solucionar as reinicializações constantes você tem duas opções. A primeira é tentar restaurar o sistema operacional com o disco de instalação.
A segunda é efetuar um backup (seja usando outro sistema para gravar os dados em uma mídia externa ou instalando seu HD em outro PC) dos documentos principais para poder formatar a máquina.
Faça um backup antes de formatar

Durante uso normal

Uma parte considerável das reinicializações aleatórias não são tão aleatórias. Em geral, elas ocorrem no dia a dia e quase sempre estão relacionadas a problemas ocasionados pelo próprio usuário.

Unidades externas

A utilização de um mesmo dispositivo externo (como um pendrive ou um HD removível) em diversos computadores pode acarretar na transmissão de vírus e de outras pragas que não são agradáveis. Para certificar-se de que suas unidades de armazenamento portáteis estão sempre limpas é importante efetuar verificações com softwares de segurança confiáveis.
Evidentemente, esta dica é válida até para usuários que não estão enfrentando problemas com reinicializações aleatórias, mas caso você seja uma vítima do reset automático do Windows, deve ficar ainda mais ligado. Vale salientar, no entanto, que só conectar um pendrive na porta USB não deve gerar problemas, mas ao executar algum vírus seu PC estará sujeito a pragas diversas.
Ótimo condutor de pragas
Sabemos que existem casos em que os vírus se espalham com a função “autorun”, não necessitando de nenhuma ação por parte do usuário. Assim como também é possível que o Windows não chegue nem a ler o pendrive e um reboot já seja ativado. Por que ocorre isso? Quando o problema não é um vírus presente em algum arquivo da unidade externa e também não é na “Reprodução Automática” deste dispositivo, o defeito pode estar na porta USB.
Como assim? A porta USB não é simplesmente um buraquinho onde vai encaixado um negócio que passa seus arquivos. Tanto a porta USB quanto o conector USB (do dispositivo em questão) possuem contatos elétricos, os quais transmitem energia e dados.
Sendo assim, quando algum problema físico existe na conexão USB, o computador é reinicializado instantaneamente, pois a máquina é preparada para evitar curtos-circuitos que podem acarretar em danos mais sérios.

Mais problemas no disco rígido

O sistema operacional estar carregando normalmente não significa que sua unidade de armazenamento principal está 100%. Inclusive, com o uso constante do PC é normal que o HD apresente desgastes diversos, pois ele é uma das poucas partes mecânicas do computador. Sendo assim, pode acontecer de o disco rígido ter sofrido algum dano em determinada região, o que torna os dados inacessíveis ao sistema operacional.
E isto pode acarretar em uma atividade já esperada: a reinicialização. Corrigir problemas físicos do HD não é possível, todavia, existe a possibilidade de vasculhar por erros nos dados. O próprio Windows possui uma ferramenta (a famosa Verificação de Erros) para realizar este reparo e geralmente não é necessário um software avançado. Confira como realizar o procedimento no Windows 7:
  1. Acesse o item “Meu Computador”;
  2. Clique com o botão direito sobre a unidade em que deseja buscar por problemas e escolha “Propriedades”;
  3. Propriedades
  4. Vá para a aba “Ferramentas” e clique em “Verificar Agora”;
  5. Verificar agora
  6. Marque as opções “Corrigir erros de sistema de arquivos automaticamente” e “Buscar por setores defeituosos e tentar recuperá-los”;
  7. Buscar e corrigir erros
  8. Clique em “Iniciar” e aguarde até que o processo seja concluído.

Programas ou drivers corrompidos

Caso o seu disco rígido não tenha apresentado falhas, você deve começar a suspeitar dos softwares que tem utilizado. Apesar de o Windows não costumar abrir arquivos corrompidos, pode acontecer de que algum aplicativo possa ser executado normalmente e, quando alguma dependência seja aberta, um erro inesperado aconteça.
Assim também ocorre com drivers corrompidos, os quais nem sempre apresentam problemas críticos. Acontece que se o sistema tenta utilizar alguma função de um determinado componente e o driver correspondente apresenta algum defeito, o sistema pode reinicializar o computador por presumir que o problema seja no item de hardware.
Atualizando drivers com o Device Doctor
Para solucionar o problema com drivers corrompidos, uma reinstalação deve ser suficiente. Claro que você teria de saber qual componente está com o software corrompido e, como nem sempre isso é simples de descobrir, a reinstalação de todos os drivers é recomendada. Você também pode utilizar um programa de diagnóstico. Confira nosso artigo sobre aplicativos que buscam por drivers atualizados.

Erros no registro e nos arquivos do sistema

Como estamos analisando possíveis erros do sistema, não poderíamos deixar de pensar no registro e nas bibliotecas do Windows. Com a instalação e desinstalação de diversos aplicativos é comum que o registro do sistema sofra diversas alterações. E justamente em decorrência disto é que aparecem problemas, os quais acarretam na instabilidade do sistema.
Para restaurar o estado padrão do registro e solucionar problemas referentes às DLLs (as famosas bibliotecas do Windows) é recomendável restaurar o sistema. Os usuários que sempre seguem a dica do Baixaki de criar pontos de restauração não devem ter problemas para realizar esta etapa.
Restauração do sistema
Já quem não costuma salvar o estado do registro antes de instalar novos softwares terá de apelar para uma restauração automática. A realização deste procedimento é simples, sendo preciso apenas acessar o item Restauração do Sistema, presente no Menu Iniciar, dentro da pasta Acessórios, na subpasta Ferramentas do Sistema. Depois basta seguir as instruções fornecidas para tentar corrigir o erro de reinicialização aleatória.
Se preferir, acesse nosso artigo "Dicas do Windows 7: aprenda a configurar a restauração do sistema" para saber mais detalhes.

O vírus aperta o botão reset

Usuários que não utilizam softwares de segurança estão propensos a terem suas máquinas contaminadas com todos os tipos de pragas na internet. Pode parecer mentira, mas muitos vírus e malwares vêm programados para reiniciar o PC propositalmente. A solução é óbvia: instalar um antivírus bom para varrer o sistema em busca de pragas diversas.
Nesta etapa você pode escolher o antivírus que achar mais conveniente. A maioria dos softwares gratuitos do gênero são capazes de detectar os vírus mais perigosos, portanto, seu PC dificilmente sofrerá com pragas que reiniciam a máquina a todo instante. Vale ressaltar que se você tiver certeza absoluta de que seu computador está infectado e não conseguir remover os malwares, uma formatação é recomendada.

Durante a jogatina ou execução de softwares robustos

Quem possui um computador de configurações poderosas está mais sujeito a problemas diversos, isso porque existem componentes de hardware mais modernos e jogos que exigem potencial de todas as peças. Pessoas com PCs equipados para jogos podem experimentar quaisquer um dos problemas citados acima e ainda alguns que vamos lembrar abaixo.

Superaquecimento

Talvez você não tenha montado seu computador, contudo, se você já teve curiosidade algum dia e abriu o gabinete, deve ter notado que existe um cooler bem grande instalado no seu processador e outro na placa de vídeo. Pois bem, estes ventiladores de tamanho avantajado nem sempre fazem muito barulho, pois são fabricados para produzir o mínimo de ruído.
Somente escutando o som da ventoinha já é possível ter uma ideia se tudo está funcionando como deveria. Muitos dos novos coolers vêm programados para atuar automaticamente, não necessitando de ajustes manuais. Isto significa que o ventilador vai fazer mais barulho quando há um problema de superaquecimento.
Poeira pode gerar u superaquecimento
Apesar de o processador e a placa de vídeo possuírem alta qualidade e não apresentarem defeitos com frequência, pode acontecer que um deles superaqueça. E com o ruído excessivo do cooler pode ser fácil detectar tal problema. Claro que este não é o melhor método para averiguar se este é o problema que está causando os reboots constantes, portanto, recomendamos uma análise de temperaturas com programas específicos para tal atividade.
Existem diversos aplicativos que realizam o monitoramento de temperaturas, mas caso você queira experimentar um software leve e funcional, recomendamos o HWMonitor. Com este programa é possível ficar de olho nas temperaturas da placa de vídeo e do processador. Além disso, você pode verificar a velocidade de rotação dos coolers e a freqüência da CPU.
Não deixe sua CPU queimar!
Evidentemente, é preciso averiguar estes valores no estado normal do computador e posteriormente com a execução de jogos. Depois de comparar as temperaturas, velocidades e demais dados, você poderá ter ideia de qual componente está com problema. Caso você tenha outras peças para testar, recomendamos que o faça, pois assim você pode se certificar de qual é o problema exato e tentar corrigi-lo em breve.
A detecção de um problema é muito complexa, ainda mais que no caso de um PC com placa de vídeo robusta, diversas peças utilizam mais energia do que de costume. Isto significa que um problema de superaquecimento pode ser gerado por peças que requisitam mais corrente do que a fonte consegue fornecer. Sendo assim, você também deve procurar se informar sobre a real potência de sua fonte de alimentação, porque uma sobrecarga pode gerar maiores complicações.

Dicas finais

Ufa! Estamos quase no fim. Talvez você ainda não tenha conseguido resolver os problemas de reinicialização, portanto uma solução radical deve acabar com suas dores de cabeça. A dica final é a formatação, que deve acabar com qualquer defeito do sistema e de drivers. Depois de limpar seu PC completamente é recomendada a instalação dos programas e drivers mais recentes, para que novos erros não apareçam tão cedo.
E por último, mas não menos importante, a aquisição de um computador novo. O que não é uma solução viável, nem mesmo uma dica imprescindível, afinal, você possivelmente já deve estar com raiva do seu PC e com certeza já havia pensado nesta hipótese que custa uma quantia significativa. Aliás, esta última "solução" não deve ser levada a sério, afinal, estamos aqui para proporcionar soluções, não incentivar a desistência.
Você conseguiu solucionar seus problemas? O PC ainda continua reiniciando? Deixe um comentário, quem sabe outros já passaram por situações semelhantes.
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Como manter a temperatura do seu PC sob controle

 
Fique frio! Confira algumas dicas para manter o computador refrigerado!
Manter a temperatura do computador sob controle é uma das tarefas essenciais para o bom funcionamento do sistema. Caso contrário, uma temperatura muito alta pode levar o usuário a enfrentar problemas muito desagradáveis, como travamentos e reinicializações inesperados. Na pior das hipóteses, isso pode acarretar até a perda de componentes importantíssimos, como o processador da sua máquina.
Para evitar situações como essas, a primeira medida é aprender a monitorar a temperatura do computador, com a ajuda de softwares que podem ser encontrados facilmente no Baixaki. Já que cada modelo de processador e conjunto de hardware pode fornecer seus próprios padrões de temperatura, o uso dessas ferramentas torna o monitoramento mais fácil.
Um programa indicado é o CoreTemp, que permite uma leitura rápida e de fácil compreensão da temperatura do processador, já que exibe os valores mínimo e máximo para comparação. Além desse, também se destaca o HWMonitor, que exibe temperatura de diferentes componentes, como CPU, placa-mãe e disco rígido, sempre com a exibição dos valores máximo, mínimo e atual, para facilitar a comparação.

Mãos à obra!

Claro que nós esperamos que esteja tudo bem com a sua máquina e que você possa manter uma dessas ferramentas instaladas apenas por curiosidade ou precaução. Mas como nos ensina a Lei de Murphy, “se algo pode dar errado, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo a causar o maior estrago possível”.
Portanto, listamos a seguir algumas medidas que você pode tomar para manter controlada a temperatura do seu computador, evitando assim que você tenha prejuízos e preocupações inesperadas.

Manutenção e limpeza

Poeira acumulada internamente
Com o passar do tempo, muita poeira pode acabar se acumulando dentro da máquina, principalmente próximo aos coolers, os pequenos ventiladores instalados para ajudar a refrescar o processador e o interior do computador. Essa poeira pode causar falhas e até colaborar para o aquecimento excessivo dos componentes de hardware da máquina.
O Baixaki já publicou um tutorial ensinando como limpar o PC, tanto por fora quanto internamente. O texto detalha as ferramentas e os procedimentos necessários para fazer a faxina dentro do computador. Lembre-se de desligar e retirar da tomada o computador e seguir à risca as recomendações do artigo. Dessa forma, você evitará problemas e até mesmo a possibilidade de levar choques.
Outro artigo recomendado é o que ensina a limpar a fonte do PC, componente indispensável e que distribui energia para todo o computador. Uma fonte suja demais pode atrapalhar o fluxo de ar do gabinete, colaborando assim para o sobreaquecimento das placas e outras peças da máquina. Portanto, é recomendável que você a limpe de três em três meses.
Outra dica valiosa diz respeito à organização dos cabos dentro da máquina. Tente deixar o ambiente interno do gabinete o mais limpo possível, para que o ar possa circular livremente. Além disso, ao ordenar e agrupar os cabos, tome cuidado para que eles não obstruam dutos ou saídas de ar.

Verificação de cargas e processos

Monitor de Recursos do Windows 7
A organização física, do hardware, é muito importante. Mas quando o assunto é temperatura, precisamos também gerenciar e organizar o uso que fazemos dos softwares. Programas que exigem muitos recursos da máquina fazem com que o computador tenha que trabalhar mais. Dessa forma, o consumo de energia aumenta e, consequentemente, mais calor acaba sendo produzido.
Portanto, uma boa prática é monitorar também os processos em execução na sua máquina. No Windows 7 podemos visualizar o consumo de memória e CPU de cada processo por meio do Monitor de Recursos.
Para executá-lo, acesse Menu Iniciar > Acessórios > Ferramentas do Sistema > Monitor de Recursos. Navegue pelas abas “CPU” e “Memória” para ver o uso que cada processo está fazendo desses componentes.
É normal ver o processador atingir 90% ou 100% de uso em alguns casos. Porém note que esses valores mais altos são exibidos apenas em picos de processamento, temporariamente. Um processador com carga alta frequentemente é sinal de que existe algum problema na máquina, que deve ser solucionado o quanto antes para que o computador volte a ter um desempenho satisfatório.
Para entender mais sobre o assunto e dar os primeiros passos em relação a um sistema mais leve, recomendamos a leitura de pelo menos três artigos já publicados:

Tá quente?

Pasta térmica e controle das ventoinhas ajudam a refrigerar a CPU
As dicas anteriores são úteis como prevenção de problemas relacionados à temperatura e pode ser que resolvam alguns casos leves de sobreaquecimento. Mas se a limpeza e a eliminação de processos “esfomeados” não solucionar o problema, é porque medidas mais severas precisam ser tomadas.

Pasta térmica

A pasta térmica é um item de grande importância para o computador. Aplicada entre o dissipador de calor do cooler e o processador, essa pasta tem como função aumentar a aderência entre esses dois componentes, para que a refrigeração aconteça de modo mais eficiente.
O Baixaki também já publicou um artigo sobre como aplicar a pasta térmica em um processador. Leia as instruções e assista ao video tutorial antes de proceder. E lembre-se de manter a pasta longe do alcance de crianças e animais, pois apesar de não ser tóxica, ela não deve ser ingerida.
Também vale a pena ler o artigo Processador em chamas, que além da pasta térmica, aborda outras medidas que podem ser aplicadas para reduzir a temperatura do processador.

Velocidade das ventoinhas

Controle a velocidade das ventoinhas
Também é importante verificar a velocidade em que estão operando as ventoinhas do computador. Com SpeedFan, software que já foi apresentado no início deste artigo, além de monitorar, você pode alterar essa configuração facilmente. Para isso, basta clicar nas setas da seção “Speed” e alterar os valores. A velocidade, expressa em RPM, aumentará ou diminuirá,  tão logo você mude as configurações.
Pode ser também que as ventoinhas disponíveis em seu gabinete não sejam o suficiente para refrigerar o gabinete. Nesse caso, você pode instalar novas ventoinhas. Não é um procedimento difícil de ser executado e, para ajudar, você pode ler nosso tutorial sobre o assunto para que tudo saia como esperado.
Lembre-se, porém, de planejar bem como o ar deve circular dentro do gabinete. Caso contrário, as ventoinhas não serão eficazes.
Também é importante verificar a velocidade e operação das ventoinhas das placas de vídeos, por meio dos softwares fornecidos pelo fabricante. Essa é uma etapa importante especialmente para gamers e outros usuários que exploram bastante a capacidade gráfica da máquina. Um dos softwares disponíveis para essa tarefa é o EVGA Precision, que funciona com placas GeForce EVGA.

Ajustes de tensão

Um procedimento mais avançado e que deve ser executado apenas por usuários mais experientes é o ajuste de tensão da alimentação do processador. Quando feita corretamente, essa configuração pode diminuir o consumo de energia, gerar menos calor e exigir um uso mais fraco das ventoinhas.
O grande problema é que esse não é um ajuste fácil de ser feito, já que a indústria dos fabricantes de hardware não respeita um padrão de nomenclatura. Dessa forma, cada placa tem suas próprias opções de configuração e convém buscar muita informação antes de alterar esses valores, já que uma configuração errada pode causar instabilidade.
As opções de tensão são modificadas na BIOS ou Setup do computador, que pode ser acessado pressionando a tecla especificada pelo fabricante durante o boot da máquina (Del ou F2, normalmente).

Unidade de resfriamento

Cooler Heatpipe
Computadores mais robustos, com overclock e construídos para uso intensivo de processamento, podem exigir uma unidade de resfriamento diferenciada, capaz de refrigerar equipamentos mais extremos. Porém, se nada mais funcionar, você pode tentar uma das opções desta seção.
Além do Air-Cooler, utilizado normalmente pelos computadores comuns, existem dois outros modelos capazes de fornecer uma refrigeração muito maior. O primeiro é o Water Cooler, que utiliza água para refrigerar o sistema, retendo calor mais facilmente e refrigerando o sistema de maneira mais rápida.
A segunda opção é muito mais cara. O chamado Cooler Heatpipe utiliza um fluido refrigerante para resfriar os componentes de um computador, de maneira semelhante ao sistema de uma geladeira. Note, porém, que tanto o Water Cooler quanto o Heatpipe farão com que o seu computador pese muito mais.

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Como arrumar o Windows quando ele começa a travar

Vários fatores podem fazer seu computador travar, aprenda a identificá-los e a resolvê-los sem apelar para medidas drásticas.
Se o computador trava sem motivo aparente, um usuário destreinado simplesmente espera ele voltar a responder ou o reinicia. Isso resolve o problema momentaneamente, porém a tendência é que ele volte a acontecer. Em muitos casos não é preciso formatar o computador, às vezes basta desinstalar um programa ou fazer uma varredura com o antivírus para acabar com o incômodo.

O começo da investigação: software

O que você deve fazer quando seu PC travar pela primeira vez é pensar em quais as últimas alterações realizadas que poderiam ter causado o problema. Os exemplos mais comuns são: instalação de um programa, download de anexo, visita a uma página suspeita, troca de componentes do hardware e atualização de um software.
Pesquise
Antes de seguir para as dicas adiante, tente voltar seu sistema para um ponto de restauração anterior ao início da lentidão em seu computador. Se o problema não for resolvido, talvez seja interessante realizar o backup de arquivos importantes.
Programas sugeridos:

Memória RAM: não tenha medo de usar Ctrl + Alt + Del

Ao notar que seu computador está lento, pressione a combinação de teclas mais famosa do mundo: Ctrl + Alt + Del (ou o atalho alternativo, Ctrl + Shift + Esc). O Gerenciador de tarefas do Windows será aberto já exibindo a aba “Processos”. Tanto nela quanto na aba “Aplicativos” é possível identificar qual programa não está respondendo, bem como visualizar a porcentagem de uso do CPU, ver o quanto de memória RAM está sendo usado e quais programas mais a consomem.
Pentes
No caso de um software ter parado de responder, basta selecioná-lo e usar a opção “Finalizar processo” (ou “Finalizar Tarefa”) – não se preocupe, você não estragará seu PC fazendo isso, muito pelo contrário! Por outro lado, caso o uso de CPU esteja acima de 80%, procure o processo que estiver usando a maior quantidade de memória e o finalize para, provavelmente, resolver o problema.

Disco rígido cheio

Uma razão comum para a lentidão de um computador é o excesso de arquivos no HD. Ou seja, você baixou arquivos demais, lotou todo o espaço do disco rígido e agora seu computador está sofrendo para realizar as tarefas mais simples.
Imagine o seguinte: você anda mais rápido com as mãos livres ou carregando outra pessoa nas costas? Para resolver a lentidão, faça backup de seus arquivos para liberar espaço, ou então, tente desfragmentar o HD para amenizar o problema.
Programas sugeridos para desfragmentar o disco rígido:
HD

Programas

Com as informações obtidas pelo Gerenciador de tarefas e por meio de uma breve reflexão sobre os últimos programas instalados, você consegue saber os prováveis causadores da lentidão. Um software mal programado ou com instalador corrompido muitas vezes pode gerar o problema.
Para resolvê-lo, desinstale o programa e o reinstale em seguida – você também pode usar a ferramenta “Repair” disponível no próprio instalador. Caso não haja mudança alguma, procure atualizar o software. Outra possibilidade de problema é o programa instalar um driver corrompido no sistema – ou você o desinstala ou o atualiza.
Se mesmo assim ele continuar a travar, talvez o problema seja de compatibilidade do programa com a versão do seu Windows. Nesse caso, procure o instalador dele voltado especialmente para a versão do SO instalada em seu PC. O problema ainda persiste? Considere a opção de rodá-lo via máquina virtual ou fazer dual boot em seu computador (ter dois SOs instalados).
Contudo, se mesmo fazendo tudo isso o problema continuar, ainda há uma possibilidade a explorar: alterar quantidade de programas e serviços que são ativados quando o Windows é inicializado.
Programas sugeridos:

Vírus, malwares e problemas de registro

Um usuário iniciante tem a tendência de achar que todo problema em seu computador é causado por vírus, porém nem sempre isso é verdade. Em todo caso, se você já passou por todas as etapas acima e nada resolveu a lentidão, faça uma varredura com um antivírus para identificar qualquer malware que possa ter invadido seu computador.
Proteção em primeiro lugar
Antes disso, no entanto, tenha certeza de que somente um antivírus está instalado: quando seu PC possui dois ou mais, eles entram em conflito porque um entende o comportamento do outro como sendo um vírus agindo. Assim, um tenta anular o outro, o que consome muita memória e, com certeza, deixa seu computador devagar.
Outra possibilidade de vagareza no sistema é a existência de registros corrompidos de programas. Os registros servem para identificar onde todas as funções de determinado programa estão localizadas, logo, se ele está preenchido erroneamente, o resultado é a lentidão, pois o sistema precisará procurar pelo HD inteiro onde estão os arquivos desejados.
Para acabar com os registros errados ou consertá-los, basta usar a opção presente em muitos programas limpadores de arquivos. Dessa forma, além de você consertar os registros, também desfragmenta o disco rígido e se livra de arquivos inúteis do sistema.
Programas sugeridos:

Pente fino: hora de verificar o hardware

Acima estão listadas as principais causas de lentidão em um computador resultantes de problemas relacionados ao software da máquina. Depois de explorar todas as possibilidades e não encontrar nada, não resta opção senão investigar dentro do computador.
Sintomas internos
Importante: sempre desligue o computador quando for mexer nos componentes internos. Além disso, caso não saiba como manusear suas peças, leia os artigos do Baixaki sobre manutenção de computadores.

Superaquecimento e sujeira

Quando seu computador esquenta demais o resultado é a lentidão. Os motivos podem ser vários: a pasta térmica no processador precisa ser trocada, o cooler não gira mais – portanto, não resfria o que deveria –, alguma peça está mal encaixada ou o excesso absurdo de sujeira dentro do gabinete atrapalha o funcionamento de alguns componentes.
A falta de manutenção preventiva em seu computador inevitavelmente faz muita sujeira ser acumulada dentro dele. O problema mais comum que isso causa é o travamento do cooler, fazendo-o parar de girar. Além disso, imagine que a sujeira sobre os componentes fosse como um “casaco” – o problema é que eles estão na “praia” sob um sol de 40 graus ao meio-dia!
Em chamas
Artigos sugeridos:

Computador obsoleto

Um computador antigo não é capaz de rodar aplicativos que exijam além das suas capacidades. Isto é, caso seu computador esteja lento, talvez esteja na hora de fazer um upgrade nele: colocar mais memória RAM, trocar o processador, aumentar o espaço do HD, atualizar a placa de vídeo... Em outras palavras: é mais fácil trocar o computador se o número de melhorias necessárias for alto demais, ou então, instalar somente programas que ele seja capaz de rodar.
Antigo

Tela azul da morte

A partir do Windows XP a famosa e temida “Tela azul da morte” se tornou cada vez menos comum. Ela serve principalmente para identificar problemas de compatibilidade de hardware. Portanto, se você sempre encontra a tela azul, provavelmente é preciso trocar alguma peça de hardware ou atualizar o driver com problema.
De novo não

O último recurso

Se depois de tudo isso você ainda não conseguiu acabar com a lentidão do Windows, ainda restam algumas opções: reparar o SO, reinstalá-lo ou, como última opção, formatar o computador. Nas duas primeiras, basta inserir o CD de instalação do Windows e selecionar a opção desejada. Tome cuidado para não escolher a opção errada e formatar o PC! Portanto, por via das dúvidas, faça um backup antes disso.
Artigos sugeridos:

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Troque de HD sem perder nada!

A clonagem de disco permite que você troque seu HD principal sem perder dados e sem a necessidade de reinstalar o Windows. Aprenda como.
Existem várias maneiras de aumentar o espaço em disco disponível em um computador. Desde apagar arquivos muito antigos – depois de fazer um backup, naturalmente – até a compra e instalação de um segundo, ou terceiro, disco rígido, tudo é possível.
Essa segunda opção também oferece algumas alternativas em relação à maneira de adicionar esse disco.
No caso de um computador de mesa, a prática é de fato bem simples. Se você ainda tiver espaço no gabinete, é só plugar o novo disco no local apropriado. Se todas as baias estiverem ocupadas, entretanto, basta fazer o backup de um dos discos para um drive de maior capacidade e trocá-lo.
Notebooks e netbooks, por outro lado, apresentam uma dificuldade um pouco maior em realizar esse processo. Por terem espaço físico limitado, os computadores portáteis não recebem um segundo disco rígido, e um HD externo pode ser um problema por consumir energia a mais e não ser tão rápido.
Assim, para esse tipo de equipamento, o ideal é trocar o disco inteiro, colocando um de maior capacidade no lugar antes ocupado pelo disco já cheio. O grande problema dessa prática é que, normalmente, isso envolve reinstalar o sistema operacional, aplicativos e configurações.
O Baixaki mostra agora como fazer para evitar toda essa chateação, transportando tudo o que existe no seu HD para um disco novo. Depois, basta trocar a instalação física e seu computador estará no mesmo ponto em que você o deixou, mas com muito mais espaço.
Clonagem do bem
Clonagem de HDsO termo clonagem é comumente associado – na área de tecnologia – a feitos criminosos como a cópia de cartões de banco ou chips SIM de celulares. Felizmente existem também usos mais dignos para a clonagem quando se fala de informática.
É através dessa cópia exata de todos os dados de um disco que é possível trocar o HD de um notebook sem perder nenhum dado e sem reconfigurar a máquina toda após a instalação do novo disco. Para criar essa cópia, você precisa de uma gaveta USB compatível com o disco rígido que será instalado no portátil e de um software capaz de realizar a clonagem.
No Baixaki você encontra os gratuitos EASEUS Disk Copy e o Clonezilla, entre outros, que realizam essa tarefa. Para este artigo utilizaremos o segundo, devido à segurança e facilidade de uso do aplicativo. Clique no botão abaixo para realizar o download:
 Clonezilla Live
Equipamento necessário
Além dos aplicativos mencionados acima, você também precisa de alguns itens de hardware. Além do drive ótico ou pendrive para o Clonezilla, você também precisa de uma gaveta para HD compatível com o disco rígido que receberá a imagem e o disco que substituirá o original.
Começando o processo
A principal vantagem do Clonezilla é funcionar independente do seu sistema operacional. O arquivo que você transferiu a partir do link acima é uma imagem de disco que deve ser gravado em um CD para fazer o boot do sistema a partir do leitor ótico.
Para fazer a gravação, você pode utilizar qualquer uma das ferramentas de gravação de imagens de disco no formato ISO. Entre os diversos programas disponíveis você encontra o Ashampoo Burning Studio e o InfraRecorder, ambos excelentes opções gratuitas. Outras opções de aplicativos, e dicas para a gravação, você encontra neste artigo.
1. Disco vivo do Clonezilla
O primeiro passo a fim de conseguir clonar seu HD em um novo disco é a gravação do Clonezilla em um CD. Para isso, basta utilizar seu gravador de discos favorito para transformar a imagem ISO do aplicativo em um disco.
Gravando uma imagem ISO no InfraRecorderCada programa de gravação terá seu método, mas o conceito é o mesmo em todos. No InfraRecorder – utilizado neste tutorial – clique em “Write Image” e selecione o ISO do Clonezilla que você descarregou anteriormente.
Se preferir, você pode utilizar o Clonezilla a partir de um pendrive. Para isso, você deve – ao invés da imagem de disco – baixar a versão USB do programa, disponível neste link, e criar o “Live USB” com programas como o A Bootable USB.
2. Reboot
Depois de ter a imagem do Clonezilla gravada (ou no pendrive), é necessário reiniciar o sistema com o disco – ótico ou removível – inserido. Caso seu computador não redirecione a inicialização para o menu apropriado, é necessário alterar uma configuração na BIOS do sistema. Para não correr riscos, siga as dicas encontradas neste artigo do Baixaki.
3. Clonando o HD
Clonezilla live
Assim que o boot for realizado pelo Clonezilla, uma interface bem simples – e controlada apenas no teclado – se apresenta. Para clonar o disco, inicie o Clonezilla na primeira opção “Clonezilla live” com as configurações padrão.
Idioma do Clonezilla
A seguir, escolha o idioma em que o programa roda. Neste tutorial será utilizado o inglês. Para seguir cada passo, basta apertar Enter após a seleção da opção preferida, feita com as flechas do teclado.
Padrão de teclado
Se o seu teclado for USB ou o padrão do notebook, na terceira tela selecione a opção “Don´t touch keymap” (Não alterar mapa de caracteres). Para teclados PS/2, a opção “Select keymap from arch list” (Escolher mapa de caracteres da lista) é recomendada para escolher o padrão de teclado que você utiliza.
Iniciar o Clonezilla
A não ser que você seja especialista em Linux e domine as ferramentas de linha de comando, na tela “Start Clonezilla” selecione a primeira opção - “Start_Clonezilla”.
Escolhendo o método de clonagem
A primeira tela do programa propriamente dito permite a seleção da tarefa a ser executada: “device-image” cria uma imagem de disco para ser posteriormente recuperada no novo HD, e “device-device” cria a imagem automaticamente no disco que será instalado depois.
Para manter o bootloader do Windows intacto – e assim não precisar reinstalar nada no novo HD -, você deve criar uma imagem, já que cópias diretas não carregam a inicialização do sistema. Tenha certeza que o disco está formato no sistema NTFS, para não ter problemas com o limite de 4 GB do sistema FAT32.
Essas considerações acima são essenciais para quem vai trocar o disco do computador, e podem ser ignoradas por quem vai apenas transportar dados de um disco antigo – que será mantido no PC – para um novo de maior capacidade. Neste caso o sistema continuará inicializando do disco original.
Opções de destino da imagem
A próxima tela permite que você escolha o destino da imagem do disco. A opção “local_dev” cria a imagem em hardware local, como um HD externo ou pendrive. As outras opções se referem a locais de rede. Caso esta seja a sua escolha, uma série de wizards vão guiá-lo pelo processo, e portanto, não será abordada a utilização de locais de rede neste tutorial.
Selecionando qual dos discos locais receberá a imagem
Após definir que a imagem será criada em um disco local, falta escolher qual disco a receberá. Para facilitar a diferenciação entre os vários disponíveis, as partições do disco rígido instalado são marcadas como sda (1, 2, 3 etc), e de outros discos existentes no sistema como sdb, sdc e assim por diante.
Prompt
Escolha o diretório que receberá a imagem na próxima tela e, quando o prompt acusar a verificação do disco, aperte Enter.
4. Restaurando o novo disco
Faça o reboot com o disco ainda no driveDepois do demorado processo de criação da imagem, é hora de mexer no hardware. Se você está ampliando a capacidade de um notebook, troque o disco antigo pelo novo na baia do portátil, mantenha aquele com a imagem na gaveta USB e faça o reboot do sistema, ainda com o disco do Clonezilla no drive.
Para desktops, siga os passos do tutorial de instalação de HDs do Baixaki.
5. Aplicando a imagem
Restaurando a imagem
Siga os mesmo passos descritos acima até você chegar à tela “Select mode”, onde – ao invés de selecionar “savedisk” para criar a imagem – você deve escolher a opção “restoredisk”, que expande a imagem do disco intermediário para o novo HD do seu notebook.
6. Expandindo o disco
Gerenciador do computadorDepois de aplicar a imagem, reinicie o computador normalmente, para inicializar o Windows. Ao abrir o Windows Explorer, você percebe que o novo disco é reconhecido com a mesma capacidade do original.
No Windows 7 – ou no Vista – resolver isso é fácil. Clicando com o botão direito em “Computador”, selecione a opção “Gerenciar”. No Gerenciador do computador, selecione a opção “Gerenciamento de disco”, dentro a área de “Armazenamento”.
Após alguns instantes carregando as configurações dos discos instalados, as unidades serão exibidas na parte inferior da tela. Clique com o botão direito do mouse na unidade recém-instalada e selecione a opção “Estender volume”.
A partir desse ponto, seu computador já registra todo o espaço disponível em seu novo e gigantesco HD. Aproveite!

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Parafusos de computador: conheça todos os tipos e seus respectivos lugares

Qual a utilidade dos inúmeros tipos de parafusos encontrados nos computadores?
Quem já teve a curiosidade de abrir um gabinete tem uma leve noção da enorme quantidade de parafusos que compõem um computador. São tamanhos, comprimentos e roscas diferentes, mas cada parafuso tem o seu lugar garantido dentro da CPU.
Mesmo os usuários que estão acostumados a abrir e explorar o mundo dentro dos gabinetes encontra certa dificuldade na hora de colocar os parafusos de volta em seus devidos lugares. Foi pensando nisso que o portal Baixaki preparou este artigo, a fim de esclarecer todas as dúvidas a respeito do lugar que cada tipo de parafuso deve ocupar dentro de uma CPU.
Antes de começar
Para não gerar confusão na hora de separar os parafusos é preciso entender como os parafusos são analisados. É preciso diferenciar basicamente três coisas entre eles: comprimento, tipo de rosca e formato da cabeça.
Os dois primeiros critérios são os mais importantes, uma vez que não adianta querer colocar um parafuso de rosca X em um buraco com padrão Y. Além disso, parafusos mais compridos, se utilizados no lugar errado, podem causar alguns problemas no equipamento.
Para o gabinete
Esses parafusos são, certamente, os mais conhecidos pelo usuário. Isso porque são eles os responsáveis por manter o gabinete montado (juntamente com os rebites, claro). As roscas desse tipo de parafuso são grossas se comparadas às da maioria das peças que compõem um computador.
Parafusos do gabinete
Vale lembrar que o parafuso utilizado para a montagem pode mudar de um gabinete para outro, embora não seja comum isso acontecer.
Placa-mãe e Cooler
Os parafusos para prender a placa-mãe ao gabinete podem ser de dois tipos:
  • Rosca grossa e compridos

PArafusos para fixar a placa-mãe


  • Rosca mais fina e curtos

Parafusos para fixar a placa-mãe


No geral os parafusos para fixação da placa-mãe vêm acompanhados de arroelas vermelhas, as quais devem ser utilizadas para isolar os furos não metalizados do componente.
Você também pode utilizar grampos com trava como os mostrados na imagem abaixo para fixar melhor a placa-mãe ao gabinete, e não se esqueça de ler o artigo “Manutenção de PCs: como instalar placa mãe”. Nele você aprende todos os passos necessários para a instalação desse componente tão importante no funcionamento do computador.
    
Alguns coolers ainda utilizam parafusos para se fixarem à placa-mãe. Esses geralmente possuem cabeça achata e rosca grossa, do tipo auto atarraxante e são facilmente identificados em meio aos demais parafusos.
Parafusos para fixar os cooler
Disco rígido e drives de CD/DVD e Disquete
É necessário ter muito cuidado com os parafusos utilizados na fixação dos drives de CD/DVD e Disquete, mas a atenção deve ser redobrada ao prender o disco rígido. Isso porque os parafusos utilizados para esses componentes não podem ser muito compridos, uma vez que podem entrar em contato com a parte mecânica da peça e a danificar.
Por padrão os parafusos para essa funcionalidade são mais curtos do que os utilizados na montagem do gabinete. O formato da cabeça também é bem diferente, já que os parafusos utilizados em HDs possuem a cabeça achatada, como mostrado na figura abaixo.
Fixando o HD
...
Agora que você já conhece os principais tipos de parafusos utilizados em computadores é hora de partir para a montagem de PCs. Para isso, não deixe de conferir o artigo “Manutenção de PCs: A BÍBLIA”, o qual reúne todas as informações necessárias para montar uma máquina.
Gostou do artigo? Tem alguma sugestão ou ideia? Então não deixe de enviar seu comentário para nós!

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Como reparar o Windows sem ter o disco de instalação?

Não é necessário que você tenha o disco de instalação do sistema para recuperá-lo. Veja como fazer
Computador que não inicializa, sistema que não carrega, programas que travam, lentidão em demasia, ícones mudando sozinhos, danos no registro do Windows e diversos outros problemas como esse já assolaram a maioria dos usuários de PC.
Se você nunca passou por nada disso, é porque ainda não mexeu com isso tempo suficiente para que aconteça. Mas nem sempre é necessário formatar a máquina, pois o sistema poderá ser recuperado.
Alguns problemas que ocorrem no Windows só são possíveis de serem resolvidos com a reparação do sistema. Tal reparação está disponível em todos os discos do Windows, à partir da versão XP. Basta fazer o boot pelo disco, aguardar o carregamento do programa de instalação e, na tela em que a instalação detecta que já há um Windows instalado, escolher a opção “Reparar esta instalação”.
No Windows 7, há ainda a opção de criar um DVD específico para o fim de reparar uma instalação defeituosa, mas em suas versões anteriores, não existe essa possibilidade.
Não arranque seus cabelos antes de testar o Paragon Rescue Kit.
O fato é que quando compramos um computador, nem sempre ele vem acompanhado do disco de instalação do sistema operacional, o que deixa o usuário completamente à mercê de problemas e da solução oferecida pela empresa que montou a máquina.
Por mais que existam soluções nos próprios discos de instalação no sistema, ou mesmo soluções internas, como a criação de DVDs de recuperação, os processos costumam ser pouco amigáveis, deixando o usuário perdido e sem saber o que fazer.
No entanto, existe um programa capaz de fazer tudo isso por você, sem a necessidade do CD ou DVD de instalação do Windows. Ele funciona nas versões XP, Vista e 7 do sistema e é muito simples de usar. Seu nome é Paragon Rescue Kit, que está disponível para download no site do desenvolvedor.
Criação do disco de recuperação
Depois de fazer o download, inicie a instalação. Haverá um momento em que a tela ilustrada abaixo será mostrada. Apesar de o Paragon Rescue Kit ser grátis, é necessário que você faça um cadastro no site do desenvolvedor para receber um número de série.
Preencha com a chave e número de série recebidos por email.
Clique no link mostrado nessa tela para ir até a página de registro. Preencha seu nome, sobrenome, email, seu país e a língua desejada para o programa — ele só está disponível em inglês, francês, alemão, russo e japonês. Por fim, clique em submit.
O próximo passo é checar a caixa de entrada do email informado, mas a mensagem pode demorar até 15 minutos para chegar — olhe a caixa de spam para ter certeza de que o email não foi parar nela. Quando isso acontecer, copie os dados e cole-os no campo correspondente. Depois, clique no botão “Avançar”.
Na tela seguinte, você terá duas opções: gravar o disco de recuperação diretamente ou somente criar um arquivo ISO para gravar em um disco posteriormente. De qualquer forma, não há como instalar o programa no computador, pois ele serve justamente como um novo sistema operacional, que consertará seu Windows.
DICA: se o seu sistema estiver imprestável, sem a capacidade de iniciar, peça para um amigo fazer o procedimento acima e gravar a instalação em um CD ou DVD para você.
O CD criado é bootável, o que significa que você só precisa colocá-lo na gaveta do drive ótico assim que ligar o PC e pressionar qualquer tecla quando a mensagem de boot solicitar. Em poucos minutos, o Paragon Rescue Kit se iniciará e você poderá iniciar o exame e recuperação do seu sistema.
Como usar?
Depois de gravar o DVD com o Paragon Rescue Kit, coloque-o no drive e reinicie o PC. Caso o computador esteja desligado, coloque o disco no drive assim que ligá-lo. O programa de recuperação deve iniciar automaticamente. A tela abaixo será mostrada.
Tela inicial do programa.
A primeira opção serve para que você, sem iniciar o Windows, faça cópias de segurança dos dados presentes no seu computador. Teclando Enter, será mostrada a estrutura de diretórios do seu HD. Use-a para localizar os arquivos que você deseja copiar.
Ainda na tela inicial, há a opção “Boot Corrector”, que você pode usar para consertar problemas nos arquivos de inicialização, registro e outros.
A opção “Undelete Partition” pode ser usada para que você recupere partições excluídas acidentalmente e, na sequência, os arquivos que estavam nelas.
O “Log Saver” serve para que você grave arquivos com relatórios de erros, para enviar para um técnico ou alguém que possa ajudá-lo a resolver os problemas da máquina.

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Guia Básico: como melhorar o desempenho do computador

Dicas e sugestões de como deixar seu computador com Windows 7 mais leve, rápido e sujeito a menos problemas.
Talvez o lançamento mais esperado de 2009 tenha sido o Windows 7. Desde o lançamento de versões de teste e limitadas, muitas pessoas testaram seus recursos atrás de limitações ou só para verificar se essa versão realmente seria melhor que sua antecessora, o Vista. Por melhor que o 7 se apresente, ele ainda traz algumas limitações de uso. Mas o bom é que grande parte delas pode ser dribladas.
A maioria desses limites de uso do Windows não é necessariamente parte do sistema em si, mas sim da forma como o usuário utiliza o computador. Existem algumas coisas em que sempre se deve prestar atenção quando queremos melhorar o desempenho da máquina, principalmente para reduzir o risco de ataques, invasões e vírus, e deixar o computador mais leve para rodar os processos principais.
Por que melhorar o desempenho da máquina
Melhorar os recursos do computador irá torná-lo mais ágil.Muitos usuários possuem computadores bons, mas não os utilizam corretamente. Isso pode trazer algumas falhas de segurança ao PC, deixá-lo mais lento ou até mesmo prejudicar seu funcionamento. Algumas pessoas, por exemplo, para deixar a máquina mais leve, não utilizam programas de segurança como antivírus ou firewall. Outras, para facilitar o acesso, criam vários links, atalhos e ícones na Área de trabalho.
Todos esses processos fazem com que o computador não funcione corretamente. Por mais lenta que a máquina fique, ter um bom sistema de segurança é essencial. Por isso, é importante deixá-la em ordem, assim esses recursos de segurança não atrapalharão seu desempenho e deixarão tudo em condições para os programas grandes serem rodados.
Configurações gerais do Windows 7
Grande parte do processo de melhoria do computador com o Windows 7 se faz ajustando alguns itens gerais de configuração. O sistema operacional permite adaptações tanto para facilitar quanto para deixar o computador mais rápido. Dessa forma, você pode ajustar muita coisa no computador sem precisar de novas instalações.
msconfig
Existe um programa de configuração geral do sistema chamado msconfig. Para encontrá-lo, basta procurar por “msconfig” no Menu Iniciar, como na imagem abaixo.
Procure aqui pelo msconfig.
Com essa ferramenta, você configura principalmente os processos de inicialização do Windows, como os programas que iniciarão automaticamente ao ligar o computador. Aqui, você deve eliminar a maior quantidade de processos possíveis. Deixe somente os essenciais, como os drivers das placas de vídeo e som, os programas de segurança como antivírus, anti-spyware e firewall.
Configure seu sistema pelo msconfig.
Mas tome cuidado, pois se você não conhece um determinado processo, talvez ele seja essencial. Só o desabilite caso você realmente saiba que não precisa dele.
Itens e ícones na Área de Trabalho
Desde os primórdios do Windows há a possibilidade de ter vários ícones na Área de trabalho para agilizar e facilitar o acesso a programas e pastas. Acontece que cada item, seja ele um ícone de programa, uma pasta, arquivo ou link, pede um tempo e uma capacidade de processamento para carregar. E cada vez que você acessa seu desktop, mais processos precisam ser rodados.
Além disso, devido ao recurso Aero do Windows 7, parte desse processamento fica guardado na memória de trabalho do computador. Então, tente manter o mínimo de ícones e itens por lá. Aconselha-se fazer uma limpeza ao menos mensal, preferencialmente semanal. Deixe no desktop somente arquivos e programas que precisam ser de fácil acesso permanente. Os outros podem ficar no Menu Iniciar ou na Barra de tarefas.
Fixar ícones no Menu Iniciar e na Barra de Tarefas
Programas fixos no Menu Iniciar ficam na parte de cima do Menu.Uma forma de melhorar o desempenho do computador, assim como a agilidade do usuário, é utilizar links fixos no Menu Iniciar e na Barra de tarefas.
Até o Windows Vista, existia a possibilidade de se ter ícones em uma barra de inicialização rápida, servindo como uma breve barra de atalhos comumente utilizados. O Windows 7 elimina a necessidade dessa barra, pois todos os programas se apresentam como ícones, ocupando bem menos espaço.
Ao mesmo tempo, o Windows permite fixar ícones dos programas na Barra de tarefas, servindo quase como a antiga barra de inicialização rápida. O processo é muito fácil: para tal, basta clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone a ser fixado e escolher “Fixar este programa na Barra de tarefas”.
Caso você queira retirar o programa da Barra, é só fazer a mesma coisa e escolher “Desfixar este programa da Barra de tarefas”.
O mesmo pode ser feito no Menu Iniciar. Ele, por padrão, mostra os últimos programas abertos ou instalados e os mais utilizados. Mas você pode fixar alguns deles para evitar que saiam do Menu e estejam sempre à mão. O processo é o mesmo. Basta clicar sobre o ícone desejado com o botão direito e escolher “Fixar no Menu Iniciar”,deixando-o fixo e sempre acessível na parte superior.
Porém, para não pesar o processamento, fixe somente programas de uso constante, como navegadores de internet ou programas de mensagem instantânea. Além de poluir e tirar espaço de trabalho, deixar muitos programas fixados pode deixar o computador mais lento também.
Organização dos arquivos e pastas
Uma coisa que pode ser feita e que vai com certeza agilizar os processos do computador é organizar os arquivos e pastas de uma forma clara e lógica. Isso não vai necessariamente deixar o computador mais rápido em si, mas vai fazer com que você encontre os arquivos e processos desejados com mais rapidez.
Evite pastas semelhantes, pois muitas vezes isso pode acarretar em arquivos duplicados. Gaste um pouco mais de tempo nessa organização, pois ao final seu uso do computador será muito mais ágil. Um bom programa, simples e leve, para ajudá-lo com essa organização, é o Folder Vanity Remover. Ele não requer instalação e remove qualquer pasta vazia de seu computador. Se quiser, pode deixá-lo em seu pendrive.
Programas para otimizar os recursos do PC
Além dos recursos básicos de melhoria do próprio sistema, existem alguns programas que você pode instalar para otimizar os processos de seu computador.
Antivírus
É importante proteger seu computador contra invasão de vírus.O primeiro e essencial é um bom antivírus. Existem vários programas excelentes no mercado, alguns gratuitos, outros pagos. Geralmente, estes programas são pesados e podem deixar o computador lento, principalmente quanto estiverem realizando atualizações ou varreduras no sistema.
Porém, este é um pequeno preço a se pagar para deixar sua máquina limpa e livre de vírus, cavalos de Troia e outros males que podem infectar e danificar o PC.
Para quem usa o Windows 7, existem alguns antivírus compatíveis com esse sistema e outros feitos para ele. O Microsoft Security Essentials é a resposta da Microsoft à demanda por proteção. Ele funciona muito bem no Windows 7, mas somente em cópias originais.
Para quem busca uma alternativa à Microsoft, existe o BitDefender Antivirus for Windows 7, um programa gratuito para testar feito exclusivamente para esse sistema operacional. Contudo, praticamente todos os programas para Vista podem rodar no Windows 7 sem problemas.
Firewall
Um bom Firewall vai protegê-lo contra invasões.O Microsoft Security Essentials oferece um recurso de firewall para proteger sua conexão de internet contra ataques e invasões de terceiros. Além dele, você pode instalar qualquer outro ou utilizar o próprio sistema de firewall do Windows.
Por mais que desabilitar um firewall torne sua conexão mais rápida, é aconselhável não fazer isso, para manter seu computador protegido e evitar futuras complicações. O Jetico Personal Firewall e o PC Tools Firewall Plus são bons protetores.
Anti-spyware
Talvez o mais desprezado dos programas, o anti-spyware vai garantir boas horas de tranquilidade na internet. Quem navega bastante por sites novos ou instala programas diferentes está correndo risco de ser infectado por um spyware ou malware. Programas como o Spybot Search & Destroy evitam que programas maliciosos sejam instalados sem sua permissão no computador, além de remover qualquer outro processo que possa vir a prejudicá-lo ou deixar o computador mais lento.
O que você deve sempre fazer
Para garantir o melhor funcionamento de seu computador, após realizar todos esses processos para otimizá-lo é aconselhável criar uma rotina de revisão dos processos. Aqui vamos desenvolver um passo a passo de procedimentos essenciais que você deve realizar ao menos uma vez por semana.
  1. Atualize seu antivírus e anti-spyware. Semanalmente atualizações são lançadas para as novas ameaças encontradas pela internet. Após fazer a atualização, não se esqueça de verificar seu computador atrás de novas ameaças. Cada antivírus possui um procedimento diferente para atualização, mas geralmente isso é possível diretamente na interface do programa;
  2. Limpe os arquivos temporários. Além de deixar o computador mais leve e com mais espaço, deletar os arquivos temporários pode apagar também qualquer programa intruso presente e escondido nessas pastas. Para fazer isso, clique com o botão direito sobre o ícone do disco rígido – geralmente no Windows Explorer – e escolha a opção “Propriedades” e depois “Limpeza de Disco”. O Windows vai calcular a quantidade de espaço, que incluirá os arquivos temporários de diferentes pastas;
  3. É possivel limpar o seu disco usando ferramentas do Windows.
  4. Limpe o Registro. Uma coisa bastante útil é fazer periodicamente a limpeza do registro do sistema. Ao instalar e desinstalar programas ou ao criar pastas, atalhos ou simplesmente fazer algo novo, cria-se uma marca no registro. Muitas vezes essas marcas não são completamente removidas. O uso de um programa como o CCleaner é essencial para limpar com facilidade o registro. É aconselhado também desfragmentar o computador com a mesma frequência. Além do desfragmentador do Windows, existe o Defraggler, compatível com o Windows 7;
  5. Verifique o uso de memória. Além dos passos acima, que devem ser feitos semanalmente, algo que você deve verificar constantemente é o uso de memória de trabalho. Programas como o System Information for Windows permitem um monitoramento de seu computador para ver quais processos estão tomando muita memória e podem ou devem ser desligados ou reiniciados.
Dicas para usuários avançados
Algumas dicas para usuários avançados.Além dessas dicas e passos úteis, se você é um usuário avançado e conhece bem seus computador e sistema operacional, você pode instalar e utilizar o Knas Restarter.
Esse programa monitora todos os programas e aplicativos abertos no seu computador e trava e desliga somente aquele que der problema. Assim, você pode continuar utilizando os outros recursos sem precisar reiniciar todo o sistema cada vez que algum programa trava.
Existe também o programa EnhanceMySe7en, pelo qual você pode fazer diversas alterações e melhorias no sistema operacional. Grande parte dos processos permitidos pelo programa são de customização de recursos, como quais pastas vão aparecer no Menu Iniciar. Porém, algumas delas servem para melhorar o rendimento do computador, com ferramentas de limpeza de disco, de registro e inclusive ferramentas de segurança.
Conclusão
Mantenha seu computador sempre limpo e protegidoGrande parte do processo para melhorar o computador depende do próprio usuário. Não basta simplesmente instalar programas e esperar que eles façam tudo por você. É necessário ter o cuidado de limpá-lo sempre, prestar atenção nos processos principais e protegê-lo contra ataques e invasões.
Seguindo as dicas e passos indicados neste artigo, com certeza seu computador ficará seguro e mais leve para rodar qualquer programa que quiser.
Gostou destas dicas? Achou fácil segui-las? O que mais você faz para melhorar o desempenho do computador? Deixe aqui seu comentário e participe da discussão!

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Windows 7: O que você precisa saber antes de migrar do XP para o Sete

Muitos usuários do Windows XP não gostaram do Vista e aguardam ansiosamente o lançamento do Windows 7. Veja aqui tudo o que você precisa saber antes de fazer essa grande mudança.
 
Desde seu lançamento em fase de testes, o Windows 7 já deu muito o que falar. Existem pessoas que o defendem, dizendo que é o melhor sistema operacional já lançado até hoje. Outros já dizem o contrário e afirmam que não passa de um Windows Vista mais bonito.
O certo é que o lançamento do Windows 7 representou, para muitos usuários do Windows XP, a melhor alternativa para não precisar usar o Vista, uma versão comprovadamente limitada. O Vista podia apresentar algumas pequenas melhorias relativas ao XP, mas a forma como elas se mostravam fez com que os usuários acostumados com o XP mostrassem resistências.
Você está pronto para usar o novo Windows 7?
Com certeza, independente de problemas, bugs ou diferenças, o Windows Seven é melhor para quem já estava acostumado com o XP. As diferenças, por maiores que sejam, não são tão difíceis de aprender. Mas enquanto o processo de aprendizado do Windows 7 é mais simples que o do Vista, a migração da máquina do XP para o Windows 7 é mais difícil. Além de preocupações com os programas e softwares, é preciso prestar atenção também no hardware.
Cuidados com o Hardware
Verifique com o desenvolvedor se seu Hardware é compatível com o Windows 7Uma das grandes diferenças entre o Windows 7 e seu antecessor imediato, o Windows Vista, é que aquele é um sistema operacional feito do zero e deixou para trás muita coisa trazida como peso, tornando o novo SO muito mais leve. Porém, o Windows 7 também exige muito mais da máquina e pede configurações mínimas que talvez muitos computadores que rodam o XP não possuam.
Enquanto os usuários do Vista podem simplesmente fazer uma atualização para instalar o Windows 7, os usuários do Windows XP precisam fazer a instalação customizada do zero. Mas antes disso, é sempre bom verificar se seu computador comporta a instalação.
Para isso, baixe, instale e rode o Windows 7 Upgrade Advisor. Este programa analisa se seu computador possui as exigências mínimas para rodar o Windows 7 confortavelmente. Por exemplo, o Aero do Windows 7 exige uma placa de vídeo forte. Caso você não tenha, é provável que o SO não rode como deveria.
Além disso, é sempre aconselhável verificar se o firmware das suas placas está atualizado. Entre no site do desenvolvedor e, caso encontre, baixe e instale. Isso pode ajudar a oferecer as condições mínimas para rodar o Windows 7.
Problemas de compatibilidade de Software e Drivers
Um grande cuidado que os usuários do XP devem ter antes de efetuar a migração é verificar a existência de versões compatíveis de seus softwares favoritos e dos drivers instalados. Um usuário pode ter uma placa de som diferente ou um aparelho um pouco mais antigo instalado no computador e que pode não oferecer um driver compatível com a atualização. Ou ainda, dependendo de sua ocupação ou dos programas que usa, pode ser que ele não funcione corretamente no Windows 7.
Alguns programas e drivers podem não ser compatíveis com o Windows 7.Atualmente, os desenvolvedores de hardware e software já estão produzindo drivers e softwares voltados para o Windows 7, ou ao menos que sejam compatíveis com ele. O risco não está nos programas e drivers mais novos. As chances são que, se ele for compatível com o Vista, ele será compatível com o 7 também. Contudo, programas ou drivers mais antigos podem não apresentar a mesma compatibilidade.
Se esse for o caso, a solução talvez seja investir em novas peças ou em um novo computador, ou quem sabe aguentar um pouco mais antes de migrar de forma definitiva. A Microsoft, por mais que já tenha anunciado a descontinuidade do desenvolvimento do Windows XP para o início de 2010, ainda promete suporte e atualizações de segurança até 2014. Até lá, junte dinheiro e compre um computador melhor para rodar o Windows 7 e suas novas e futuras atualizações.
Outro fato importante a ser relevado é que algumas versões do Windows Sete contam com a opção Windows XP Mode, na qual é possível rodar o Windows XP virtualizado dentro do Sete para abrir os programas que só rodam nesta versão.
Configuração mínima para instalar o Windows Sete:
  • Processador de 1 GHz ou mais rápido e 32 bits (x86) ou 64 bits (x64)
  • 1 GB de memória RAM (32 bits) ou 2 GB de memória RAM (64 bits)
  • 16 GB de espaço disponível em disco (32 bits) ou 24 GB de espaço (64 bits)
  • Processador gráfico DirectX 9 com WDDM 1.0 ou driver superior
O que você precisa saber antes de migrar
Sempre é bom estar preparado antes de efetuar grandes mudanças como essa. Como não basta só prestarmos atenção em detalhes, precisamos saber também exatamente o que fazer. Por isso, aqui vão sete passos importantes que você deve seguir antes de iniciar a instalação do novo sistema operacional.Tenha um computador atualizado e compatível com os requisitos mínimos.
Tenha um PC compatível
A primeira coisa que você deve fazer é verificar a compatibilidade de seu PC. Já falamos sobre os problemas e cuidado disso, logo, esta verificação é importante. O hardware pode ser avaliado usando o Windows 7 Upgrade Advisor e os softwares e drivers podem ser verificados nos sites de seus respectivos desenvolvedores. Tenha certeza dessa compatibilidade antes de seguir adiante.

Tenha em mãos o disco de sistema e chave de ativação
Durante a instalação do Windows 7, ele pede a chave de ativação, conseguida através da compra da licença. Ao comprar o disco original, você recebe essa chave ou, caso você queria, pode também comprá-la online e receber a informação no seu email, se for fazer instalação em várias máquinas diferentes. Infelizmente, sem isso, não poderá ocorrer instalação.
Independente da versão, tenha em mãos o disco e a chave de instalação.
Software de criação de imagem de disco ISO para backup
Instalar Windows 7 em uma máquina com Windows XP exige que este seja completamente apagado. Mas pode acontecer algum problema durante a instalação. Então, aconselha-se fazer uma imagem ISO de seu disco rígido. Assim, caso ocorra algum problema, você poderá utilizar essa imagem como se fosse um CD ou DVD e dar o boot em seu sistema através dessa imagem ISO, escolhendo o drive onde ela está como disco de boot.Uma cópia ISO também pode ser gravada em um CD ou DVD, se couber.
Outra forma é fazer uma cópia idêntica do seu disco que contém a instalação do Windows em outro HDD. Dessa forma, caso você não consiga fazer a instalação corretamente, pode sempre voltar para a versão anterior ser problemas. O programa Drive Dumper faz exatamente isso. Só que para isso, ou até mesmo para criar a imagem ISO do seu disco, é necessário outro HD, o que nos leva para o próximo passo.
Tenha um HDD externo grande o suficiente
Existem vários modelos de HDDs (Hard Drive Disk, ou disco rígido) externos ou discos removíveis. Os mais comuns são os pendrives, que funcionam com memórias Flash. Caso sua versão do Windows XP não tenha tantos programas ou atualizações, é possível que sua imagem ISO caiba em um pendrive de maior capacidade, como um de 4GB ou talvez até menor. Aconselha-se não ter mais nada gravado junto à imagem ISO de seu disco, para evitar algum conflito na hora de rodá-lo na inicialização.
Tenha um disco externo para guardar seu backup.Ainda é possível ter um HDD externo menor, modelo de notebook, que também é ligado via USB. Como eles costumam ter maior capacidade, é possível fazer uma cópia completa de seu disco antigo ou uma imagem ISO completa, com todos os programas e drivers instalados.
Uma outra alternativa é comprar uma gaveta ou dock externo para HDDs e um HDD novo para backup. Assim, você pode utilizar o Drive Dumper, criar uma cópia exata de seu disco com a instalação do Windows XP nele e, caso algo dê errado na instalação do Windows 7, tudo o que você precisa fazer é manualmente trocar o HDD do dock externo pelo HDD instalado no computador. Ele vai percebê-lo como o disco original e rodará o Windows XP sem problema algum. Essa técnica pode ser usada, inclusive, caso existam programas ou funções que não sejam compatíveis com o novos Windows 7, deixando ambos HDDs instalados no computador, que rodará com dual boot.Tenha em mãos, caso precise escrever alguma coisa.
Tenha em mãos papel e caneta
Ou tenha em mãos um bloco de anotar e um lápis com ponta ou algo que escreva. Durante o processo de instalação pode ser pedido para você anotar algumas informações, códigos, senhas ou qualquer outra coisa durante o processo de instalação. Como você não terá acesso aos programas do Windows, infelizmente não poderá utilizar o útil Ctrl+C Ctrl+V.
Saiba quais os aplicativos a serem instalados
Uma vez o Windows 7 instalado e rodando em sua máquina, é hora de instalar os programas. O novo sistema operacional vem somente com as predefinições de fábrica e com os programas básicos, dependendo da versão. Alguns aplicativos úteis e necessários para muitos não estão no pacote, como o Office ou seu navegador de internet favorito - que não seja o Internet Explorer 8, incluído no pacote do programa.Tenha em mãos os programas que você quer instalar depois da atualização.
É útil, inclusive antes de iniciar a instalação, ter em mãos os instaladores desses programas. Alguns deles, como o pacote do Office, possuem discos próprios. Outros podem ser baixados gratuitamente pela internet, salvos em um pendrive ou CD-R e instalados depois.
Tenha em mãos também os drivers de suas placas e dispositivos instalados em seu computador. Na nova instalação, eles não estarão incluídos e por isso precisarão ser instalados novamente. Por isso a verificação no começo da instalação é importante. Isso já não é necessário caso você faça a migração a partir do Windows Vista, pois ele também importa os drivers instalados para a nova versão.
Para quem vai migrar do Windows Vista, ele importa automaticamente todos os drivers instalados, já que o processo de migração é diferente. No Vista, você só faz um upgrade. Porém, os programas provavelmente terão de ser reinstalados.
Tenha tempo... Muito tempo...
Não embarque nessa se você não tem muito tempo.Instalar um sistema operacional como o Windows 7 requer muito tempo, principalmente com todos os preparativos necessários. Só o fato de preparar o disco externo para receber a imagem ISO ou cópia de segurança do Windows XP instalado requer ao menos de duas a seis horas, dependendo do tamanho do disco, da velocidade de transmissão dos dados utilizada e da instalação do Windows existente.
Além disso, existe o tempo de instalação do próprio Windows 7 e dos drivers e aplicativos a serem adicionados depois. Calcule só para os programas a mais cerca deduas a quatro horas. Isso, é claro, depende de quantos programas você quer ou precisa instalar.
Em resumo, por mais que você tenha todos os requisitos técnicos e materiais, não embarque nessa empreitada caso você também não tenha bastante tempo para dedicar na instalação ou tempo para ficar sem seu computador 100% funcional.
Esse tempo pode ser reduzido em dois casos: se você não quiser salvar nenhuma informação de sua instalação anterior ou se formatar sua máquina e iniciá-la do zero. Faça isso somente se você tem certeza que não vai precisar de mais nada. Isso poupa o tempo de criar a imagem ISO ou fazer o backup, mas mesmo assim ainda é necessário fazer todos os outros passos, principalmente conseguir uma cópia dos drivers das placas e componentes de seu computador.
Informações sobre o lançamento
O Microsoft já descontinuou os downloads e distribuições de chave de sistema para a versão RC do Windows 7. Agora eles pretendem investir pesado no lançamento oficial desse sistema operacional. Existirão diferentes versões, cada uma com sua especificação e preço. Talvez seja interessante estudá-las antes de decidir qual versão comprar para instalar em seu computador. Algumas informações sobre elas você pode encontrar nesta tabela:
Verifique aqui as diferenças de cada versão do Windows 7.
Em um pronunciamento oficial, a Microsoft anunciou que no Brasil serão lançadas somente as versões Home Basic Full, Home Premium Full, Professional e Ultimate. Os preços irão variar entre 329 e 669 reais. Não estará à venda, entretanto, a versão de atualização do Windows para aqueles que migrarão do Vista para o 7. Assim, quem já investiu na compra do Windows Vista tem que pagar o mesmo preço para atualizar que os usuários do XP.
Conclusão
Você já está pronto para usar o Windows 7?Com o lançamento mundial previsto para 22 de outubro, com certeza você, ao ler este artigo, poderá correr até as lojas e comprar a sua versão do Windows 7 preferida. Porém, antes de se aventurar nesse investimento, tenha certeza de que seu computador pode rodar o novo sistema operacional e que você tem tudo o necessário para instalá-lo em seu computador. Alguns analistas aconselham, inclusive, que o usuário compre um novo computador já com a versão do Windows 7 preferida, pois assim não há chances de perder a compatibilidade e o preço do sistema operacional em si é muito menor. Mas, caso prefira continuar com o seu PC, não custa nada voltar ao Baixaki, ler novamente este artigo e relembrar tudo o que você precisa fazer antes de migrar definitivamente do Windows XP para o Windows 7.
O que você achou do artigo? Você, usuário de Windows XP, quer migrar para o Windows 7? Acha que essas dicas lhe serão úteis? Deixe aqui sua opinião, conte-nos sua experiência e participe da discussão. Com certeza outros usuários poderão se beneficiar com seu comentário!

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Manutenção de PCs: como instalar uma placa de rede

Aprenda a instalar este importante componente que permite o acesso à Internet.
Depois de uma série de dicas e tutoriais sobre montagem e manutenção de computadores, seu PC está quase pronto. Falta um importante componente, sem o qual não é possível acessar a Internet, pelo menos não a cabeada.
Estamos falando da placa de rede, uma das peças mais fácil de serem instaladas e também uma das mais úteis para os viciados em Internet, afinal, sem ela muitos usuários não estariam lendo este artigo, nem navegando pelo Baixaki.
Confira logo abaixo os passos necessários para instalar uma placa de rede e curtir tudo o que a Internet pode oferecer.
Para começar...
Para a instalação da placa de rede, você precisa estar com o gabinete aberto e, dependendo de como os componentes estiverem instalados e organizados dentro dele, pode ser necessário fazer a retirada de alguma placa ou peça.
Para realizar todos os procedimentos necessários sem problema algum, não deixe de conferir os artigos listados abaixo:

A INSTALAÇÃO

Identificando o slot
Depois de abrir o gabinete e deixar o caminho livre até a placa mãe, localize um slot identificado com o nome de PCI. Certifique-se de que ele esteja livre de poeira e outros resíduos que possam danificar os contatos da placa de rede e da placa mãe.
Slot PCI
Alguns computadores novos vêm com a parte de trás tampada nos locais em que não há nenhum componente instalado. Por isso verifique se há espaço para a placa de rede e se a parte de trás do computador está aberta para recebê-la.
Instalando
O próximo passo é pegar a placa de rede e encaixá-la no slot PCI. Talvez seja preciso fazer um pouco força para que os contatos se encaixem, mas nada forçar muito. Isto pode estragar não só o contato da placa de rede como a placa mãe e outros componentes conectados a ela.
Encaixando a placa. Placa instalada.
Depois de conectar a placa no lugar certo, é preciso prendê-la para que os contatos não sejam forçados. Para isto, prenda um parafuso no local indicado na figura abaixo. Pronto, agora é só remontar o gabinete, ligar o computador e verificar se tudo está funcionando normalmente.
A maioria das placas de rede são plug and play, ou seja, o Windows as reconhece automaticamente e já possui o driver para elas. No entanto, pode ser que nem sempre isto aconteça, por isso tenha sempre em mãos o cd de instalação da placa e também o CD de instalação do Windows (às vezes pode ser solicitado).
Parafusando
Para ficar ainda melhor
Bom, a placa de rede está instalada, mas e o cabo? Não tem como acessar a Internet ou trocar arquivos com outro computador da mesma rede sem o bom e velho cabo de rede. Você pode comprar um pronto em qualquer loja de informática ou mostrar que é bom com os computadores e montar um cabo.
Todas as dicas para crimpar seu próprio cabo de rede você encontra no artigo “Manutenção de PCs: aprenda a crimpar cabos de rede”. É bem simples e seguindo todos os passos não tem como errar!
Para deixar sua rede ainda mais sofisticada, não deixe de conferir a lista de artigo exibida abaixo. Aprenda como compartilhar documentos, músicas e até impressora pela rede.
Placa de Rede.

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O meu drive de CD/DVD não funciona. E agora?


Apesar de o drive de CD / DVD ser algo tão simples, não é tão difícil que ele apresente problemas após algum tempo de uso. Na verdade, às vezes ele já começa a ter incompatibilidades assim que você o coloca no computador.

Os problemas e as soluções podem variar mais do que você imagina. É muito difícil saber especificamente qual é o problema do seu drive e como resolvê-lo, justamente porque tudo isso é muito variável.

Nesse artigo nós vamos apresentar uma série de problemas e as possíveis soluções que você pode seguir, caso tenha algum problema com o seu drive de CD e DVD. E isso envolve tanto leituras quanto gravações dos discos.

Tento acessar a unidade no Meu Computador e nada acontece
Isso é bastante comum: você coloca um disco em seu drive e simplesmente não acontece nada. Por mais que o drive continue lendo e piscando o led, o computador não reage. Então, você vai até o Meu Computador, dá um duplo-clique na unidade e o PC começa a ler sem parar, mas sem abrir nada.
Teste o disco em outro drive.
Quando isso acontece, geralmente o problema é na leitura do disco, e não exatamente em seu drive. Ou seja, é possível que o disco esteja riscado, sujo, ou simplesmente seja incompatível com o seu drive de alguma maneira (sim, isso é possível). Tente testar o disco em algum outro drive e veja se funciona. Se funcionar, o problema é em seu drive.

O meu drive de CD simplesmente não abre mais
Além de o disco não ter dado nenhum sinal de vida, ele emperrou o seu drive? Você tenta apertar o botão para abrir o drive, mas nada acontece, simplesmente como se estivesse, de alguma forma, grudado. Poucos sabem, mas é possível abri-lo manualmente, utilizando para isso um clipe de papel.

Basta abrir o clipe e procurar por um pequeno buraco em seu drive de CD. Coloque o arame nesse buraco e empurre com força até que a gaveta do drive se abra. Normalmente ela só abre um pouco, mas basta puxar o resto da bandeja com a mão. Depois, tire o disco e empurre a bandeja novamente para o lugar. Se você tentar abrir depois do modo convencional e o drive não abrir (mesmo sem nenhum disco dentro), o problema pode ser interno.
Coloque o clipe no buraco.

O drive parece funcionar normalmente, mas nenhum disco é lido
Uma ótima hipótese no caso de nenhum disco estar sendo lido, mas o drive apresentar atividades normais (como abrir a gaveta normalmente), é a lente estar muito suja. Você pode fazer a limpeza com um disco próprio para isso (o que é recomendado). Geralmente esses discos já vêm com todas as instruções que você precisa seguir.

Caso você queira fazer a limpeza manual, remova a unidade de disco e use um cotonete seco. Passe ele com bastante suavidade e delicadeza na lente. Porém, tome cuidado para não encostar absolutamente mais nada na lente (como o seu dedo), pois pode estragá-la.
Limpe a lente com muito cuidado.

O drive não grava mais nenhum disco
Normalmente isso acontece por duas razões (ao mesmo tempo, ou não). A primeira delas acontece quando você instala algum programa para gravar discos e ele, de alguma maneira, altera o seu registro e os drivers do Windows, impossibilitando que o gravador funcione. Alguns programas, como o Nero, podem ocasionar isso. Uma solução é tentar desinstalar o programa, reiniciar o computador e tentar novamente.

A outra solução corresponde justamente aos drivers da sua unidade de disco estarem com algum problema de compatibilidade. Se isso só apareceu quando você instalou uma nova versão do sistema operacional, talvez seja necessário esperar até que saia alguma atualização. Mas você pode tentar remover e/ou atualizar o driver por conta própria.

O Windows XP e o Vista oferecem uma solução automática para esse problema. Você pode baixar o programa clicando aqui.

Atualizando e reinstalando o driver
Como dito anteriormente, o problema pode ocorrer no driver da unidade de disco. A atualização é extremamente simples. Primeiro, dê um clique com o botão direito em Meu Computador e selecione Propriedades. Então, clique em Gerenciador de Dispositivos.
Abra o Gerenciador de Dispositivos.
Você verá que todos os dispositivos conectados em seu computador são listados ali. Clique no “+” ao lado de “Unidades de DVD/CD-ROM” para expandir a lista. Assim, o seu drive aparecerá. Basta agora clicar com o botão direito sobre ele e escolher Atualizar Driver ou Desinstalar. Ao escolher atualizar, ele procurará pelo driver mais recente e o instalará. Já caso você escolha Desinstalar, o Windows vai reinstalar seu drive assim que você reiniciar o sistema.
Atualize ou remova o driver.

A minha unidade de disco simplesmente nem liga
Se o seu drive não apresenta absolutamente nenhum tipo de reação, talvez haja algum problema nas conexões dele. Primeiramente, entre na BIOS do seu computador (pressionando Del antes de iniciar o sistema) e, em uma aba chamada Advanced, veja se o seu drive aparece na lista. Caso não, ele provavelmente está desligado.
Veja em sua BIOS se você encontra algo.
Verifique então todos os cabos que estão conectando o drive ao computador (Flat ou SATA e de força). Se possível, troque-os por outros e tente usar o drive novamente.

Além disso, procure no manual do fabricante se há alguma instrução no caso de o drive não funcionar. Verifique também se tudo nele está de acordo com o que diz no manual (como os jumpers).
Não consegui resultados. Devo trocar de drive?
Se tudo que foi descrito no artigo não resolveu o problema, então você pode tentar trocar o seu drive onde comprou (caso ainda esteja na garantia). Ou, leve em algum técnico que realize consertos. Fora todas essas possibilidades, somente resta comprar um novo.

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